Qual é a História do sangue?
O passo mais importante na história da transfusão foi a descoberta da circulação do sangue por W.Harvey em 1613. A partir daqui ganhou outro impacto aquilo que havia sido escrito pelos gregos e pelos cristãos que o sangue era vida e que podia curar doenças.
Algumas experiências de transfusão directa de sangue, entre animais, só vieram a ter lugar a partir de 1665, com Lower.
Dois anos mais tarde verificou-se a primeira reacção transfusional hemolítica num doente que recebeu sangue incompatível.
A incompatibilidade verificada causou a morte de muitos doentes, o que veio a determinar a proibição das transfusões de sangue em 1678.
Face a isto, só um século mais tarde se volta a falar da transfusão. Blundell, em 1818, utilizou sangue do próprio doente – transfusão autóloga – e de outros seres.
A terapêutica umas vezes era bem sucedida, outras não, tendo alguns doentes apresentado problemas após transfusão que conduziram à sua morte.
A terapêutica umas vezes era bem sucedida, outras não, tendo alguns doentes apresentado problemas após transfusão que conduziram à sua morte.
O que é o sangue?
Porquê dar sangue?
Como é do seu conhecimento, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode dar. Como tal, o sangue existente nos serviços de sangue dos Hospitais depende diariamente de todos os que decidem dar sangue, de forma benévola e regular, partilhando um pouco da sua saúde com quem a perdeu.
Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos.
Enquanto que um doente com anemia pode necessitar de 1 ou 2 unidades de sangue, um doente com transplante de fígado ou um doente com leucemia pode necessitar de um número bastante elevado de componentes sanguíneos.Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos.
Quem pode dar sangue?
Pode dar sangue se tiver bom estado de saúde, hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva, o limite de idade é aos 60 anos.
Os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses (4 vezes/ano) e as mulheres de 4 em 4 meses (3 vezes/ano) sem qualquer prejuízo para si próprios. Uma unidade de sangue total representa aproximadamente 450ml. Cada pessoa tem em circulação 5 a 6 litros de sangue, dependendo da sua superfície corporal. O sangue doado é rapidamente reposto pelo nosso organismo. Não há qualquer possibilidade de contrair doenças através da dádiva de sangue, pois todo o material utilizado é estéril e descartável e usado uma única vez.
Dia Nacional do dador de Sangue
O Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, foi instituído através da Resolução do Conselho Ministros nº 40/86, tendo como objectivo reconhecer a importância da contribuição desinteressada dos Dadores Benévolos de Sangue para o tratamento de doentes.
A institucionalização do Dia Nacional do Dador de Sangue constitui, assim, a expressão oficial desse reconhecimento e serve para evidenciar, junto da população em geral, o valor social e humano da dádiva de sangue, estimulando a sua prática e tornando mais conhecida a sua imprescindibilidade.
A institucionalização do Dia Nacional do Dador de Sangue constitui, assim, a expressão oficial desse reconhecimento e serve para evidenciar, junto da população em geral, o valor social e humano da dádiva de sangue, estimulando a sua prática e tornando mais conhecida a sua imprescindibilidade.
Fonte: http://www.ipsangue.org/
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