sábado, 26 de novembro de 2011

Vamos saber mais sobre a transfusão de sangue?

                                        

História da transfusão de sangue
O passo mais importante na história da transfusão foi a descoberta da circulação do sangue por W.Harvey em 1613. A partir daqui ganhou outro impacto aquilo que havia sido escrito pelos gregos e pelos cristãos que o sangue era vida e que podia curar doenças.
Algumas experiências de transfusão direta de sangue, entre animais, só vieram a ter lugar a partir de 1665, com Lower.
Dois anos mais tarde verificou-se a primeira reação transfusional hemolítica num doente que recebeu sangue incompatível.
A incompatibilidade verificada causou a morte de muitos doentes, o que veio a determinar a proibição das transfusões de sangue em 1678. 
Face a isto, só um século mais tarde se volta a falar da transfusão. Blundell, em 1818, utilizou sangue do próprio doente – transfusão autóloga – e de outros seres.
A terapêutica umas vezes era bem sucedida, outras não, tendo alguns doentes apresentado problemas após transfusão que conduziram à sua morte.


                                         


A descoberta do sistema AB0
A causa destes incidentes só veio a ser descoberta em 1900 quando K.Landsteiner identificou que os eritrócitos de algumas pessoas ficavam aglutinados quando em contato com o plasma ou o soro de outras. Foi a descoberta da substância A e B do Sistema AB0. Três anos mais tarde classificou os grupos sanguíneos em A, B e 0 e só alguns anos depois foram feitas as primeiras provas de compatibilidade antes de uma transfusão.
Desde então, o avanço tecnológico e científico nesta área tem conhecido novos e importantes desenvolvimentos, o que tem permitido uma maior eficácia e rentabilização do sangue, permitindo o tratamento dos doentes com componentes sanguíneos de acordo com a sua deficiência.

                                             


A generalização da transfusão
A generalização da prática de transfusão de sangue, em Portugal e no Mundo, aconteceu verdadeiramente na última metade do século XX. A transfusão de sangue adquiriu grande importância como método terapêutico no tratamento de doentes e sinistrados, o que determinou a criação de uma rede nacional mobilizadora da dádiva de sangue na comunidade e orientadora dos diferentes intervenientes na transfusão, com respeito das exigências e necessidades, então, sentidas.

                                            

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