O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas.
Os primeiros sistemas de classificação eram relativamente simples, sendo o primeiro a ser geralmente referido o criado por Aristóteles e Teofrasto, posteriormente reforçado por Lineu .
Neste sistema supunha-se a existência de dois Reinos, em que se dividiram Plantas e Animais .
Apesar deste sistema, apresentava alguns problemas, pois um grupo de seres vivos não tinha uma classificação específica, pois apresentavam características de ambos os grupos .
Para tentar resolver este problema Haeckel, criou um terceiro Reino, o Reino Protista, englobando os seres vivos protistas neste reino .
No entanto este terceiro reino não seria suficiente, pelo que Copeland inseriu um quarto segmento, o Reino Monera, incluindo os fungos nos protistas e não nas plantas. O Reino Monera foi criado, pois existiram diferenças importantes entre os seres anteriormente presentes no reino protista .
Alguns anos depois da inclusão de um novo reino, Whittaker considerou a existência de um quinto reino, o Reino Fungi, que incluía os fungos, situados em diferentes grupos ao longo dos vários sistemas .
Porém apesar deste sistema apresentar já algum desenvolvimento, Whittaker reformulou-o alguns anos mais tarde, incluindo alguns fungos e algas no Reino Protista .
Este sistema é actualmente aceite, não sendo definitivo, pelo que existem já outros sistemas como o sistema de classificação de Woese, continuando o de Whittaker a ser amplamente utilizado, por apresentar uma divisão correcta .
Podemos compreender que os sistemas de classificação são essenciais para o seu estudo e compreensão. Conclui-se ainda que a enorme quantidade de sistemas nos forneceu diferentes informações, sofrendo alterações sucessivas, de modo a criar um sistema cada vez mais completo .
Taxonomia
A Taxonomia é o ramo da Sitemática que se ocupa da classificaçao dos seres vivos e da nomenclatura (dar nome aos grupos formados).
Consideram-se sete grupos hierárquicos (taxas):
º Reino
º Filo (nos animais), divisão (nas plantas)
º Classe
º Ordem
º Família
º Género
º Espécie
No sentido ascendente, o número de espécies vai aumentando, sendo cada vez mais abragente tendo uma maior variabilidade, enquanto, descendente procede-se o contrário, sendo cada grupo menos abrangente, diminuindo a variabilidade ficando cada vez mais restrito.
A nomenclatura usada na classificação de seres vivos.
Categorias Taxonómicas
Consideram-se sete grupos hierárquicos (taxas):
º Reino
º Filo (nos animais), divisão (nas plantas)
º Classe
º Ordem
º Família
º Género
º Espécie
No sentido ascendente, o número de espécies vai aumentando, sendo cada vez mais abragente tendo uma maior variabilidade, enquanto, descendente procede-se o contrário, sendo cada grupo menos abrangente, diminuindo a variabilidade ficando cada vez mais restrito.
A nomenclatura usada na classificação de seres vivos.
Deve ser escrito em latim e deve estar destacado no texto (em itálico ou sublinhado).
É obrigatório o uso de duas palavras:
A primeira palavra, com inicial maiúscula, indica o género a que pertence a espécie.
A expressão formada pela primeira palavra mais a segunda, com letra inicial minúscula, designa a espécie.
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