sábado, 27 de abril de 2013

Plantas Carnívoras



Muitas pessoas têm acerca das plantas carnívoras as ideias mais bizarras. As plantas carnívoras reais estão muito longe de se confundirem com os monstros terríveis que surgem nos filmes de ficção científica... Vale a pena conhecê-las melhor.


A história das plantas carnívoras
As plantas carnívoras foram descobertas e referenciadas pela primeira vez no séc. XVIII, mais precisamente em 1768, quando o botânico inglês J. Ellis chamou a atenção para o curioso processo de captura de insectos em Dionaea muscipula. Desde essa data, mais de seis centenas de espécies de plantas foram estudadas e adicionadas ao rol das consideradas carnívoras. Estas plantas constituem um grupo botânico sem qualquer significado taxonómico, dado que o carnivorismo nas plantas parece ter resultado de evolução convergente, ou seja, ao longo dos tempos a selecção natural foi favorecendo a sobrevivência de plantas oriundas de famílias diferentes, mas que conseguiam capturar e digerir pequenos animais.
Apesar desta curiosa capacidade de se nutrir de animais, propriedade que era tida como exclusiva do reino animal, as plantas carnívoras mantêm todas as características de qualquer outro ser vivo do reino vegetal: são plantas verdes onde ocorre fotossíntese.



As espécies existentes no mundo
Actualmente, conhecem-se cerca de seiscentas espécies de plantas consideradas carnívoras que se distribuem pelos cinco continentes. A Austrália é o local onde existe maior variedade específica, albergando cerca de um terço de todas as espécies conhecidas.


As plantas carnívoras de Portugal
Para Portugal estão referenciadas oito espécies de plantas carnívoras espontâneas, pertencentes a duas famílias (Droseraceae e Lentibulariaceae), no entanto, a ausência de estudos recentes de biologia, ecologia e distribuição não permite afirmar, com absoluta certeza, que todas essas espécies ainda possam ser encontradas em território nacional.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dia Mundial da Terra


O dia da Terra foi criado em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.
Inspirado pelos protestos dos jovens norte-americanos que contestavam a guerra, Gaylord Nelson, desenvolveu esforços para conseguir colocar o tema da preservação da Terra na agenda política norte-americana.
A população aderiu em força à manifestação e mais de 20 milhões de americanos manifestaram-se a favor da preservação da terra e do ambiente.
Assim, todos os anos, no dia 22 de Abril, milhões de cidadãos em todo o mundo manifestam o seu compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.


Investigadores e associações ambientalistas alertam para o perigo e consequências do aquecimento global da Terra, nomeadamente:
  • Aumento da temperatura global da Terra
  • Extinção de espécies animais
  • Aumento do nível dos oceanos
  • Escassez de água potável
  • Maior número de catástrofes naturais, como tempestades, secas e ondas de calor
Retirado de: http://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-terra/

terça-feira, 9 de abril de 2013

Saber mais sobre alguns animais!

Como sobreviver ao Inverno quando a neve nos priva da alimentação vegetal durante quatro ou cinco meses? A marmota-americana hiberna numa toca profunda abrigada do gelo. No final do Verão, a marmota-americana está mais rechonchuda e entra numa pequena morte hibernal. A sua temperatura baixa para os 4ºC, a respiração quase que pára por completo e o ritmo cardíaco desce para 4-5 batimentos por minuto.
A marmota economiza a energia de forma tão eficaz que, ao acordar na Primavera, ainda tem gordura suficiente para enfrentar os riscos da eventual escassez de alimentos.


A foca comum possui uma camada de gordura de aproximadamente 5 cm que proporciona uma barreira entre o seu interior quente e a pele, que se mantém quase tão fria como a água. Assim, quase não há perdas de calor.


Sendo a maior espécie de urso no mundo, o urso polar tem muito corpo para aquecer. Mas na verdade, o seu tamanho e forma ajudam: a sua área superficial é pequena em relação ao seu volume. Isto significa que a perda de calor devido à radiação do corpo é minimizada – e o metabolismo do urso polar certamente produz muito calor. Também é isolado por uma boa camada de gordura subcutânea e o melhor casaco de peles que o dinheiro pode comprar!


No calor do dia, o Órix-da-Arábia encontra um local com sombra e escava um buraco na areia do deserto para alcançar uma camada mais fria para descansar. Ao mesmo tempo, permite que a sua temperatura corporal aumente para 42°C, reduzindo o calor corporal que necessita de ser dissipado para o ambiente e permitindo, assim, a perda de água por evaporação.


Durante a sua migração anual pelos Himalaias, o Ganso-de-cabeça-listada está equipado para efectuar voos muito altos, até 9 quilómetros de altitude! Como tal, estas aves estão expostas a uma pressão de oxigénio mais baixa do que ao nível do mar. A hemoglobina, nos glóbulos vermelhos da ave, absorve o oxigénio da atmosfera com mais eficácia do que na maioria dos outros animais. Desta forma, absorve na corrente sanguínea uma quantidade suficiente de oxigénio, mesmo onde este é escasso.


Um camelo pode suportar até 14 dias sem beber água, mas um camelo com sede pode beber até 200 litros para se abastecer! É verdade que se trata apenas de água...
A noção de que a bossa do camelo armazena água é completamente errada. Na realidade, esta é absorvida pela corrente sanguínea e aí é transportada para hidratar os tecidos. Então o que é que a bossa contém? Apenas gordura.


Já conhecia estes Esquilos-da-Mongólia? Esta espécie obtem a maior parte da água através da comida: sementes, plantas e insectos. Poupa água de forma eficaz ao urinar apenas umas gotas por dia. Como tal, não necessita de grandes quantidades para beber – um truque útil quando se vive no deserto!


A viver em grutas onde está permanentemente escuro, o escaravelho cego das grutas desenvolveu os seus sentidos para lá da visão. Tem patas e antenas muito mais compridas do que espécies semelhantes que vivem à superfície, aumentando a área disponível para receptores de olfacto, tacto e gosto, que lhe permitem encontrar o seu caminho em redor – bem como escolher a sua próxima refeição.





sexta-feira, 5 de abril de 2013

Metamorfoses


 
A metamorfose (do grego metamórphosis) é uma mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de muitos animais, como os insetos e anfíbios, até chegarem ao estado adulto.


Para aprenderes um pouco mais sobre este tema que será abordado nas próximas aulas de Ciências Naturais podes ver o seguinte vídeo:

Scratch Day


No dia 18 de Maio vão realizar-se por todo o mundo eventos de celebração do 6.º aniversário do ambiente gráfico de programação  Scratch, com aplicação em contextos educativos e também de lazer,  desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology - MIT. O Scratch Day é um acontecimento mundial, onde pessoas de todas as  idades se encontram para conhecer outros Scratchers, partilhar projectos  e experiências e aprender mais sobre o Scratch.
Uma das celebrações deste dia, em Portugal, vai ser concretizada num evento gratuito, aberto a todos os professores, educadores, futuros  professores e suas famílias (sobretudo crianças e jovens), das 9 às 17h, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.  Os monitores de apoio serão adultos, crianças e jovens já com experiência de utilização do Scratch e poderão contar com eles para vos  ajudar na iniciação a esta linguagem de programação!
Esta pode ser uma atividade realizada em família, por isso informa os teus pais e aproveitem este dia inesquecível!
Para mais informações deves consultar o site:
http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=31&Itemid=66